A Melhor Idade (Blog N. 411 do Painel do Coronel Paim) - Parceria: Jornal O Porta-Voz

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012


Medicina AntienvelhecimentoImprimirE-mail
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Anti-Aging Medicine ou Age Manegement Medicine que do inglês significa: Medicina Antienvelhecimento e Gestão da Idade, respectivamente, nasceu há cerca de 17 anos nos Estados Unidos, porém ainda não reconhecida como especialidade médica no Brasil, sendo a nível apenas latu sensu (reconhecido pelo MEC), tendo especialidade reconhecida no meio médico apenas em países desenvolvidos da América do Norte, Europa e Ásia. Nasceu como um movimento que reuniu, de início, apenas 12 médicos, que pela primeira vez pensaram em conceituar e promover a saúde de forma diferente. Ao invés de aguardar passivamente pelo dano ou pelas doenças, aqueles médicos imaginaram que seria possível conceber uma estratégia diferente, aonde se passaria a atuar na vida das pessoas de forma preventiva e preditiva, muito antes que as patologias se manifestassem.
A idéia era atuar nas causas básicas do envelhecimento, ao invés de minimizar as suas conseqüências. Outro fator de grande peso que deu impulso ao movimento foi de ordem econômica. Existem, só nos Estados Unidos, mais de cento e dez milhões de pessoas submetendo-se hoje a algum tipo de tratamento ou usando alguma espécie de medicamento apenas para minimizar os efeitos e complicações das chamadas doenças "inevitáveis" da velhice. Isto gera um astronômico desembolso anual de 780 bilhões de dólares, dinheiro desperdiçado unicamente para manter aquelas pessoas vivas, porém com qualidade de vida inexistente. Se fora mantido o ritmo atual, dentro de 19 anos o sistema de saúde americano estará completamente falido.
Foi este cenário que serviu de berço para o desenvolvimento de uma forma revolucionária de fazer medicina, que alia os novos conhecimentos e terapias já disponíveis nas áreas de biotecnologia, genética, biorrobótica, nutrição, atividade física e modulação hormonal. A proposta consiste em ajustar todos os nossos parâmetros biológicos, metabólicos e hormonais aos mesmos níveis encontrados em um indivíduo de 25 a 30 anos, fase em que todos nós atingimos o apogeu de nossa performance, e idade a partir da qual começamos a envelhecer.
Esta medicina não é capaz de parar o tempo, mas pode atrasar o nosso relógio biológico, reduzindo substantivamente a velocidade com que envelhecemos, minimizando, desta forma, as possibilidades de patologias, uma vez que iremos repor e receber todas as matérias primas necessárias e indispensáveis ao nosso equilíbrio. O que conhecemos como doença, nada mais é do que a soma das carências graduais, crônicas e cumulativas de matérias-primas básicas de que o nosso corpo necessita para funcionar com perfeição.
Esta forma de promover a saúde ganhou corpo e consistência mundiais, e este movimento, 17 anos depois, está hoje presente em 104  países estando representado por mais de 102.000 médicos, pesquisadores e cientistas de peso, alguns deles laureados como o Prêmio Nobel.
Outra importante diferença reside no processo de qualificação e especialização. Por conta de sua expansão, a Medicina Anti envelhecimento ganhou, há sete anos, status de Especialidade Médica nos EUA, Ásia e Europa. A especialização específica nesta área ainda não existe entre nós, apenas a nível latu sensu (reconhecido pelo MEC) de modo que o médico tem que realizá-lo toda fora do país, nos Estados Unidos, Europa ou Ásia, para ser mais exato. A fase de aprendizado e treinamento dura dois anos, ao final dos quais o candidato é submetido a provas teóricas e práticas, processo que sofre supervisão e está sob a direta responsabilidade do American Board of Anti-Aging Medicine (comitê científico que reúne os professores que irão testar e examinar os candidatos), e da Harvard University, que valida e referenda o título, uma vez aprovado o candidato.
No Brasil, este modelo de medicina foi introduzido há 9 anos pelo Dr. Ítalo Rachid,presidente do CBMAE e  precursor do movimento no nosso país.
Objetivos:
• Reduzir, parar e, em alguns casos, reverter os processos degenerativos do envelhecimento;
• Restaurar os níveis de energia;
• Restaurar a vitalidade;
• Otimizar a performance sexual;
• Reduzir a gordura corporal;
• Aumentar a massa muscular;
• Acelerar o metabolismo;
• Aumentar o metabolismo cerebral;
• Elevar a capacidade físico-respiratória;
• Obter máxima qualidade de vida.
Bases do tratamento:
• Atividade física e esportiva de moderada intensidade;
• Reeducação alimentar e programa de alimentação em zona de equilíbrio hormonal;
• Redução do stress físico e mental, compensando o restante;
• Suplementação nutracêutica funcional;
• Modulação hormonal masculina e feminina com hormônios bioidênticos.

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